PERSONAGEM DA SEMANA: LINK (GAME)

Fala NerdC!

Hoje vamos conhecer um pouco sobre Link, o protagonista da franquia The Legend of Zelda. Vestindo uma túnica verde, empunhando espada e escudo, está sempre pronto para salvar o mundo com sua coragem admirável e sua maestria em manejar uma série de bugigangas, como bumerangues, arco e flecha, bombas e muito mais. Ele é constantemente chamado de Zelda por pessoas que não conhecem os seus games, pois a maioria  acha que o nome que aparece na capa é sempre o nome do protagonista do jogo. Quantas vezes ouvi falarem “ah, tá jogando o jogo do Zelda”. Zelda é a princesa  de Hyrule cacete! Hyrule é o reino onde se passam grande parte dos jogos. Portanto, não tem esse negócio de “O Zelda”…

 Há mais de 25 anos  foi lançado o primeiro game da série: The Legend of Zelda, para o NES ( Nintendo Entertainment System, conhecido no Brasil como Nintendinho). O game logo se tornou um grande sucesso, trazendo um conceito inovador para a época: salvar o seu progresso no jogo para continuar depois! Legend of Zelda é realmente grande, oferecendo um vasto mundo para o jogador explorar do jeito que quiser, uma liberdade nunca antes vista nos games até então.

The Legend of Zelda – Nintendinho

Essa é a primeira aparição de Link, que deverá explorar um mundo imenso e desafiador, encontrando itens que irão lhe deixar mais forte e permitir acessar locais antes inatingíveis, para conseguir recuperar os 8 pedaços da Triforce da coragem e por um fim nos planos do maligno Ganon. Desde então o visual de Link mudou drasticamente. Não  por conta da capacidade gráfica dos consoles, que foram evoluindo, e sim pelo fato de que em cada jogo somos apresentados a um Link diferente.

A evolução do personagem

Cada jogo se passa em um universo diferente, na maioria das vezes somos apresentados ao reinado de Hyrule (o lugar padrão das aventuras de Link). Existe uma linha do tempo para a série, recentemente divulgada em um livro especial, que a Nintendo lançou em comemoração aos 25 anos da série, Hyrule Historia. O livro contém artes conceituais, a história por trás do desenvolvimento de cada game e muito mais. Pena que por enquanto só foi lançado no Japão (japas sortudos… sempre eles…).

Pôster comemorativo de 25 anos

Este é um wallpaper comemorativo dos 25 anos de The Legend of Zelda. Aqui podemos ver várias artworks oficias de Link retiradas de vários games da franquia. No primeiro game, Link é um garoto com cerca de 12 anos de idade. Ao longo dos jogos, temos versões de Link tanto criança, como mais maduro.

Twilight Princess (GC, Wii). Este Link tem entre 17-19 anos de idade

A Link To The Past (SNES) . Tem por volta de 15 anos de idade

Em Ocarina, controlamos Link aos seus 12 anos. Durante os eventos, ele viaja sete anos no tempo e somos apresentados à sua versão adulta.

Ainda há uma outra versão do Link: Toon Link. Ele apareceu pela primeira vez em The Legend of Zelda: The Wind Waker (GC). O game é feito com a tecnologia cel-shading, o que resulta em um visual cartunesco com ótima fluidez e serrilhados quase inexistentes, além de possibilitar uma gama de animações e expressões faciais dos personagens que não teriam dado certo com gráficos realistas.

The wind waker (GC e Nintendo DS)

The Wind Waker fez muito sucesso e muitos jogos posteriores aderiram ao Toon Link, porém, até hoje, muitos torcem o nariz para o Link cartunesco, considerando-o infantil e coisa e tal. Não vou negar a semelhança com as meninas superpoderosas, mas nunca julgue um livro pela sua capa. Os jogos do Link em cel-shading são todos muito bem feitos e são dignos de levar o título The Legend of Zelda.

E como se não bastasse todas essas variações, Link transforma-se em várias outras formas, como em TLoZ: Majora Mask,  em que certas máscaras lhe davam uma forma bem diferente, como a de Goron ou de Zora (raças características da série).

Uma outra transformação bem marcante é a de lobo, em The Legend of Zelda: Twilight Princess, conferindo a Link a habilidade de cavar, um sexto sentido para ver espíritos e passagens secretas, uivar para a lua e mijar nas árvores por onde passa… (tá, essa última é mentira XD)

Twilight Princess – Wolf Link

Mesmo com tantas aparências diferentes, Link é sempre o escolhido para carregar nas costas o fardo gigantesco de salvar Hyrule (ou qualquer que for o mundo onde se passa o game em questão). Possui uma habilidade nata para o combate com espadas e várias outras armas. Tem um bom coração e uma coragem que poucos tem igual. O criador de Link, Shigeru Miyamoto, deu esse nome ao personagem pois a intenção dele era fazer de Link um elo entre o jogador e o mundo do game. Por essa razão Link não possui voz, suas falas nos jogos, limitam-se a grunhidos como “IÁÁ” ,“EIA” ,“ÉÁÁÁÁ” e muitos outros sons do tipo como gritos de dor , etc..

 Além de ser o protagonista da série The Legend of Zelda, Link já participou de outros games como a franquia Super Smash Bros, o famoso quebra-pau entre os personagens da Nintendo. Foi um lutador do game Soul Calibur II ( apenas na versão para Game Cube) e já fez muitas aparições como easter egg (algo escondido no game, que não interfere em nada os eventos do mesmo).

Super Smash Bros

Soul Calibur II (GC)

No game F1 Race (Game Boy), Link aparece em meio à garotas de torcida após o jogador vencer um dos circuitos. Vai entender…

Em Super Mario RPG (SNES), Link pode ser visto dormindo em um hotel. Fale com ele e o som de descoberta da série Zelda é tocado: ♫Tcham ram ram ram ram ram ram…♫

Em Donkey Kong Country 2 (SNES), Link é o terceiro colocado no ranking de heróis de videogame do Cranky Kong. Repare nos sapatos do Sonic, ao lado da placa “No hopers” (sem esperança). Haja provocação na época em que Nintendo e Sega disputavam a liderança nos videogames.

Conhecem a história de que a NIntendo uniu-se a Sony para produzir um leitor de CDs para o SNES? Como a Sony no contrato queria ter todos os direitos sobre todo e qualquer jogo prouzido para o periférico, a Nintendo voltou atrás e desfez a parceria (daí que começou o PlayStation, inclusive era esse o nome do periférico para o SNES que eles estavam produzindo) Assim a Nintendo chamou a Philips para produzir o leitor de CDs. Novamente a Big N volta atrás e desfaz a parceria. Porém, a Philips tinha o direito de produzir jogos da série Mario e Zelda (direitos esses contidos no contrato) por um tempo. A Philips lançou seu console, o CDi, que foi um fracasso. E os jogos de Mario e Zelda? Uma porcaria. Como podem ver acima, um Link extremamente mal feito, jogos horríveis e mal programados.

Pra finalizar, fica aqui a lista dos games que Link participou ativamente (excluindo os de CDi porque a própria Nintendo não os reconhece como pertencentes a série).

Jogos em que aparece: 

The Legend of Zelda (NES),
The Adventure of Link (NES),
A Link to the Past (SNES),
Link’s Awakening (Game Boy/Game Boy Color),
Ocarina of Time (Nintendo 64),
Majora’s Mask (NIntendo 64),
Oracle of Seasons (Game Boy Color),
Oracle of Ages (Game Boy Color),
The Wind Waker (GameCube),
Four Swords Adventures (GameCube),
The Minish Cap (Game Boy Advance),
Twilight Princess (GameCube/Wii),
Phantom Hourglass (DS),
Link’s Crossbow Training (Wii),
Spirit Tracks (DS),
Super Smash Bros. (Nintendo 64),
Super Smash Bros. Melee (GameCube),
Super Smash Bros. Brawl (Wii),
Soul Calibur II (GameCube)

Fonte: Wikipedia, Hyrule Legends, Games for the Weekend

Vida longa e próspera.